A Cidade de Caxias







Caxias, eternizada em dois dos principais símbolos nacionais: o Hino Nacional Brasileiro; com os versos do poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias em homenagem a sua terra - “Nossos bosques têm mais vida/ nossa vida mais amores”, e, ainda, na Bandeira Brasileira; com a insígnia escrita por Teixeira Mendes - “Ordem e Progresso”. A cidade e seu povo possuem uma rica diversidade cultural; destacando-se a literatura, o acervo arquitetônico com igrejas dos séculos XVIII e XIX, e, ainda, monumentos marcantes de sua imperiosa história; como a resistência à Independência e ao movimento da Balaiada, as manifestações espontâneas da cultura popular e as riquezas naturais que, na Princesa do Sertão Maranhense, são fontes saudáveis e aprazíveis de bem-estar, lazer, beleza e encanto. Visitar, a passeio, pelos logradouros e vias públicas de Caxias é vivenciar cenários históricos do nosso Brasil.


PONTOS TURÍSTICOS DE CAXIAS

Praça Dias Carneiro – O Panteon Caxiense com bustos de vultos da nossa literatura, dentre ao quais: Gonçalves Dias, Coelho Neto, Vespasiano Ramos e Dias Carneiro. Há neste logradouro público um tablado para apresentações das artes cênicas caxienses

Praça Gonçalves Dias – Logradouro com belos jardins, localizado no centro da cidade e que homenageia o filho mais ilustre de Caxias: lá, ma estátua do poeta Gonçalves Dias em tamanho natural.

Forte da Balaiada – No Morro do Alecrim, ruínas do Quartel no qual as tropas portuguesas resistiram aos independentes, em 1823, e aos revoltosos no movimento da Balaiada até sua pacificação em terras caxienses, 1841.

Balneário Veneza – Fonte de água mineral que forma um grande lago possuindo lama medicinal, com alto teor de enxofre, utilizada no tratamento de doenças da pele. Aos arredores do lago, nos Bares, os visitantes podem degustar a culinária típica caxiense com o  famoso prato “pirão de Parida”.

Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José – Localizada ao meio da Praça Candido Mendes. A construção do templo apresenta característica de construção do estilo colonial – pedra e cal com torre única. Construída no século XVIII pelos padres da companhia de Jesus, foi a primeira igreja construída à margem direita do Rio Itapecuru. Local no qual foi assinada a fidelidade de Caxias à Independência.


Catedral Nossa Senhora dos Remédios – Localizada na Praça Magalhães de Almeida. Construída no século XIX pela irmandade de Nossa Senhora dos Remédios. O local serviu durante a Independência do Brasil e a Guerra da Balaiada como depósito de munições. Possui um Relógio D`Jong do ano 1842. 

 Igreja São Benedito – Localizada na Praça Vespasiano Ramos. O local abriga a paróquia que realiza um dos mais tradicionais festejos religiosos na cidade de Caxias. Possui um imponente Relógio doado pelo Dr. Benedito Vieira Lima, um caxiense, que viveu radicado no Rio de Janeiro até meados do século passado.

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – Localizada na Praça Rui Barbosa, foi construída com a mão-de-obra escrava, em 1775, conservando até hoje a estrutura antiga.

Igreja de Nossa Senhora de Nazaré – Localizada no antigo largo de Nazaré, à margem esquerda do Rio Itapecuru. Construída em 1773, é a mais antiga igreja da cidade de Caxias.

Balneário Maria do Rosário – Local aprazível, com águas límpidas escorridas do manancial da reserva ecológica do Inhamum, e muito freqüentado nos finais de semana por banhistas. 

Roncador – Bacia, em rochas naturais, no riacho Ponte. Literalmente, encrespada pela cachoeira de águas oriundas e correntes das nascentes do Inhamum. O local tem um cunho histórico-cultural: nele, o poeta Gonçalves Dias tomava seu banho noturno nas vezes que sempre voltara à cidade natal. 


Memorial da Balaiada – Paço cultural, localizado no Morro do Alecrim, que reúne um acervo de peças verídicas ao período no qual as tropas portuguesas resistiram aos independentes, em 1823, e aos revoltosos no do período da maior revolução social ocorrida no Maranhão: a Balaiada, do início, em 1839, até sua pacificação em terras caxienses, 1841.

Academia Caxiense de Letras - Local denominado, também, A Casa de Coelho Neto. Congrega os literatos da cidade e desde a sua fundação, ocorrida em 15 de agosto de 1997, vive uma grande efervescência literária com a publicação de dezenas de obras por ano.

Escola de Música Santa Cecília – Idealizada e fundada pelo Tenente Aluízio de Abreu Lobo, no dia 02 de julho de 1978, quando chefe do executivo municipal, tem contribuído para a música de Bandas e fanfarras. Anualmente, forma dezenas de músicos que servem às bandas de música da Polícia Militar dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará.

Fórum Des. Arthur Almada Lima – Imponente prédio com arquitetura neoclássica, localizado na Praça Gonçalves Dias, que nas décadas de 60 e 70 abrigava duas Escolas Públicas da rede estadual de ensino: Grupo Escolar Gonçalves Dias e Grupo Escolar João Lisboa e, atualmente, é o Tribunal do Júri Popular.

 Instituto Histórico e Geográfico de Caxias – Foi criado em 12 de dezembro de 2003 com o objetivo de ser um órgão a preservar a história e geografia da cidade. O instituto adota a denominação de “Casa de CÉSAR MARQUES”, em homenagem ao ilustre médico e historiador caxiense. É uma pessoa jurídica de direito privado regulado pela legislação civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, formada por número limitado de associados.

Biblioteca Pública Municipal - “Odylo Costa, filho.” – Um aparelhamento educativo e cultural da Administração Pública Municipal, criado, através de Lei Municipal, em 1966. Inicialmente, teve sua localização à Rua Aarão Reis, s/n, centro, e, posteriormente, em uma das dependências do Centro de Cultura da cidade.
Com um acervo de seis mil exemplares nos cunhos: técnico, didático, literário recebia, mensalmente, um público de mil e oitocentas pessoas, que para lá acorria em busca de ampliar seus conhecimentos sob o procedimento de pesquisas e trabalhos extra-classe. Na maioria, estudantes das Unidades Escolares das Redes de Ensino Público e Particular.
     

 





Canção do Exílio




Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em  cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá; 

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;

Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.